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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tirando a teia

Tirando a teia do blog e a poeira do teclado, reviro pequenos bichos que sobrevivem embaixo de minhas unhas. Há algum tempo os humanos falam pelos dedos e por intermédio de ratos. A língua é ritmada de teclas, cliques, tleques e apliques de imagens e coisas assim. A minha linguagem não tem pressa e volta à sua rural infância para colher os grãos, catar os milhos que alimentam os olhos de palavras, pouco a pouco. Atinar isso não me leva à tona, mas ao profundo da minha ignorância. A lona do meu circo é bem rasteira e os olhos que visto insistem em ciscar os ciscos que do pé brotou. Qualquer dia aprendo qualquer coisa e um dia encimo, na cabeça que equilibro, o que o tempo ensinou.

Um comentário:

  1. é muito raso dizer que adorei... mas qualquer coisa que se diga depois disso seria raso demais.
    Adorei, adorei mesmo!

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