sábado, 28 de janeiro de 2012
Confissão
Sinto, enfim, que a timidez rompeu o fosso e arregaçou paredes, o esforço fez o sonho do eu desdobrar-se em outros, tornou-se plural, grupo, coletivo, estendeu o palco, fez-se o prumo, o rumo, deu-se o pulo do abismo, e muitos nós teceram a jornada e urdiram a teia do legado de minha juventude. História e experiência, a minha vida é tudo isso: uma obstinada felicidade que cria ramos e frutifica. A árvore aprende a voar com os frutos. Eu me alimento daquilo que planto e me enraízo no vento. Sou cada vez mais feliz e infinito.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
avessos e revisões
Rever um texto é tentar redimir-se, até o último momento, da crueldade de crucificá-lo na página. E a dúvida, que tanto martiriza, mais e mais se avizinha: haverá por fim ressurreição? Pode a palavra pregada purgar o crime da criação?
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